Na mitologia grega, Eris era a deusa da discordia, filha de Nix sozinha. Seu equivalente romano é a Discordia e seu oposto grego é Harmonia, sendo sua contraparte a Concórdia. Homero igualou-a a deusa guerreira Ênio, cuja contraparte romana é Belona.
Na mitologia, Éris foi desposada pelo Eter – deus do espaço imaterial – e juntos tiveram 14 filhos, cada um deles dotado e responsável por um poder maligno, o que a acrescentou a alcunha de Mãe dos Males. Entre eles estava a fome, a fadiga, o juramento, esquecimento, tristeza, devastações, massacres, ambiguidades, insensatez e etc… Vejam abaixo seus poderes mais bem descritos:
Influência e indução de emoções negativas; Indução de maldição; Encantamento para causar confusão ou propósitos malignos; Transformação para enganar e causar confusão; Causador de caos; Pirocinese: controlar fogo, já que esse é um elemento caótico. Visão do caos: podem ver o caos em pessoas, objetos e ambientes; Percepção de emoções: podem perceber e identificar as emoções Manipulação de memórias: causando esquecimento. Manipulação da mente: afetar a mente dos alvos, fazendo-os perder a sensatez e atacar sem pensar. Telecinese: usar telecinese para controlar objetos e pessoas. Aparência enganosa: mudar a aparência física e se passar por outras pessoas. Frutos caóticos: criar frutos caóticos para terem efeitos variados. Ordem e desordem: usá-las para fazer pessoas agirem de forma específica, causando desordem e confusão. Invisibilidade: podem se tornar invisíveis para evitar serem vistos ou detectados. Ataques de ordem: podem lançar ataques que afetam a mente dos oponentes, tornando-os vulneráveis; Invisibilidade: podem se tornar invisíveis e também ficar invisíveis para poderes que vêem almas; Cuidado com os poderes: muitos dos poderes de Éris podem ter consequências imprevisíveis e, portanto, devem ser usados com cautela. Magia do caos: os filhos de Éris podem refutar ataques que não são físicos e mandar tais ataques de volta para o seu oponente.
Éris sempre foi companheira de seus irmãos, tais como Ares, o deus das batalhas. Sua órbita é muito inclinada, ao que chamamos de excêntrica e, com um raio de 1163 km, é um dos maiores planetas anões do Sistema Solar. Possui uma Lua chamada Disnomia e, seu nome como deusa da discórdia, que se refere às controvérsias que surgiram para defini-lo, lhe foi especialmente dado quando Plutão foi reclassificado como planeta anão. Sua descoberta contribuiu, portanto, para a definição do que é um planeta de sua categoria pela IAU – União Astronômica Internacional.
Éris está muito distante, é bem misterioso e continua a ser investigado. Localiza–se a cerca de 95,9 vezes a distância da Terra ao Sol no seu afélio, o que significa que a luz do Sol leva mais de 12 horas para chegar até ele. Por sua órbita ser bastante excêntrica, pode estar a 35UA de distância do Sol no seu periélio, enquanto a distância de Plutão ao Sol varia de 29,5 a 49,5 e de Netuno, cerca de 30UA. Ou seja, nem está tão longe assim.
O planeta-anão Éris é um dos maiores corpos do SS e ainda não foi explorado por sondas. Além de Plutão, temos outros objetos como ele, considerados anões no SS: Ceres, Haumea e MakeMake.
Desde o início de sua descoberta, o planeta causou dúvidas e incertezas. Mas em 21 de outubro de 2003, o grupo de astrônomos que varria o SS em busca de grandes corpos celestes, o avistou. Mas seu nome foi cogitado entre outras dúvidas quanto à sua velocidade, valor angular, categoria e etc; até que em 5 de janeiro de 2005, uma nova análise revelou a existência de Éris e confirmou o seu lento movimento pelo espaço.
Sua órbita em torno do Sol leva ao redor de 560 anos e, atualmente, Éris orbita o 22º grau de Aquário e se encontra no ascendente do mapa do Brasil. É de se parar para pensar! Vamos pensar para vocês, fazer pontes simbólicas e voltamos a informá-los.
Ciça Bueno, junho 2025